Na terça-feira, dia 16 de Junho contámos com a presença de Ana Fragata, Diretora Executiva do Fórum Internacional de Cidades Inteligentes e Sustentáveis, Gonçalo Faria, Client Success Leader na Beta-i e Teresa Vaz Antunes, Chief Empowerment Officer na iMatch, para uma conversa sobre as Smart Cities no Pós-Covid19 (clica aqui para veres o vídeo da sessão).

O COVID-19 mudou o nosso dia-a-dia e podemos usar este período para redireccionar o nosso comportamento enquanto sociedade e contribuir com renovado ímpeto para mudanças estruturais na forma como usufruímos das nossas cidades e do nosso Planeta.

Como introduzido por Ana Fragata “uma cidade é um sistema de sistemas, que tem redes e infraestruturas urbanas, pessoas, comunidades, edifícios, entidades, transportes e serviços. Uma smart city, para ser sustentável, é uma cidade inovadora, que utiliza as tecnologias para melhorar a qualidade de vida, a eficiência das operações urbanas e dos serviços, assegurando que as necessidades das gerações do presente e do futuro não são comprometidas”, acrescentando ainda que uma smart city sustentável consegue equilibrar os valores ambientais, económicos e sociais.

Gonçalo Faria, Diretor de Programa no Smart Open Lisboa, enfatiza que o foco nas smart cities são as pessoas considerando a tecnologia apenas “um veículo que deve ser utilizado para criar melhores condições de vida e dar mais informação aos cidadãos (e aos gestores das cidades) para tomarem decisões mais conscientes”.

Olhando para o ODS 11, relativo às Cidades e Comunidades Sustentáveis, Teresa Vaz Antunes, representando o programa Big Impact, é da opinião que o conceito de smart city apenas faz sentido se as tecnologias criadas nesse âmbito tiverem o objetivo de impactar positivamente a vida das pessoas e revela que vê as organizações como um tripé cujas pernas representam a sustentabilidade económica, social e ambiental, e que as três desempenham um papel igualmente importantes no sucesso das soluções ou tecnologias aplicadas às cidades inteligentes.

Terminámos o Roadshow com uma sessão que teve como mote o Fundo +Plus, para o qual as candidaturas já estão encerradas, e contámos com a presença de Carlos Soares Lopes, Presidente Executivo da Startup Madeira, e Alberto Mojtar, Founder da The Equal Food Co, para uma conversa sobre o investimento local em questões globais (clica aqui para veres o vídeo da sessão).

Nesta sessão, em que Carlos Soares Lopes realçou a importância de existirem parceiros nacionais que possam também apoiar algumas das empresas que nascem nas ilhas, procurou-se olhar para o cenário do investimento em projetos de impacto social ou ambiental. Como enfatizado por Inês Sequeira, Diretora da Casa do Impacto e moderadora da conversa, “os problemas socias e ambientais são problemas mundiais, nunca são localizados ainda que possam ter determinadas especificidades relativamente ao território onde se encontram”, sendo que um critério essencial para o acesso ao Fundo é a escalabilidade das soluções apresentadas.

Alberto Mojtar, Founder da solução vencedora da última edição do Santa Casa Challenge, deixou alguns conselhos para todos os empreendedores atuais entre os quais a importância de acreditar no valor do seu projeto e o não ter medo de falhar, acrescentando que o mundo de um empreendedor é uma “constant hussle” com desafios diários mas que é uma aventura muito recompensadora.

Se também achas que tens o que é preciso para ser um empreendedor de projetos de impacto candidata-te ao nosso programa de aceleração Rise for Impact, cujo período de candidaturas está aberto até 7 de Setembro de 2020 (candidata-te aqui).

E assim encerramos o nosso Roadshow Digital, depois de percorridos muitos quilómetros digitais! Um último agradecimento a todos os convidados do Roadshow, que através da sua participação, contribuíram para que a Impact Community se tornasse mais forte.

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